" Eu, cidadã Quixadaense, venho tornar pública a minha tristeza e revolta com a situação de insegurança que se instala na minha cidade natal. Até então calada diante dos fatos nefastos que vem ocorrendo, resolvi falar, depois que uma pessoa bem próxima a mim, também foi atingida pelos furtos, roubos, coação e maus tratos que os que lá residem sofrem no dia-a-dia. E logo em cidade dantes tranqüila e acolhedora que, como outros municípios deste gigante Brasil, abriga pontos turísticos belíssimos que saltam aos olhos de tantos turistas.
Há muito que o interior de nosso Estado vem sendo esquecido pelas autoridades, tão preocupadas, talvez, em aprovar projetos de modernização apenas das grandes capitais e metrópoles brasileiras. O povo que habita os pequenos centros, então, ficam desprovidos de munição para enfrentar os bandidos que, em meio à tamanha concorrência que enfrentam nos grandes aglomerados, preferem se deslocar para o “nosso paraíso”, ficando, assim, seus moradores com a única confiança do sossego que a vida interiorana proporcionava, o que hoje, pelo que se constata, não é mais uma realidade.
É interessante saber sobre e, muitas vezes, ver, já que televisionados em tv própria, os debates acalorados que se passam em nossa Assembléia Legislativa. A despeito dos inflamados discursos que nossos deputados fazem em plenário sobre a importância da segurança pública no Estado, o nosso atual cotidiano continua sem ter, na prática, a consecução das propostas por lá lançadas, permitindo com isso, que a bandidagem tome conta das cidades.
Não são poucos os casos criminosos que se sucedem atualmente em Quixadá. Diariamente bandidos invadem nossas residências, pontos comerciais, clínicas, padaria, pousadas, motéis, banco, meros transeuntes, roubo de carros e até autoridades da Igreja Católica que sofrem com a ação de malfeitores dispostos a tudo para conseguirem a usurpação dos bens materiais alheios que, dada a freqüência com que nos atacam, deixam sinais de tratar-se de quadrilha bem articulada.
Foi assim, com a ação praticada contra o Bispo Dom Adélio e uma freira de minha terra, que foram amordaçados e maltratados, a fim de que se possibilitasse o roubo de seu veículo e outros bens, até seu anel episcopal foi levado pelos bandidos. Fato este, diferente dos demais, amplamente divulgado pela imprensa.
Pelo que se vê, então, a insegurança é geral e o ambiente de tranqüilidade cedeu espaço ao temor do cidadão quixadaense de ser a próxima vítima, o que vem causando prejuízo ao desenvolvimento da própria cidade, vez que a porta de estabelecimentos são fechadas mais cedo e abertas mais tarde, as pessoas evitam sair às ruas e assim por diante.
O que é pior, no entanto, é a impunidade alarmante, confirmando o descaso das autoridades com a violência instaurada em Quixadá. Diferente das inúmeras ações criminosas que acontecem rotineiramente, dificilmente um de seus autores são apreendidos pela polícia local, demonstrando que nenhuma providência está sendo tomada.
É por tudo isso que venho romper esse silêncio, tentando divulgar aos filhos e amigos da cidade e demais cearenses, e porque não aos brasileiros em geral, a situação extrema que vivemos em Quixadá, talvez a mesma que o caro leitor deste desabafo viva também em sua cidade. Unamo-nos, pois, para mudar esta situação, nos utilizando da arma mais democrática e pacífica que temos em mãos - os meios de comunicação.
Peço, por fim, que esta mensagem seja amplamente divulgada, proporcionando a difusão dos fatos nela narrados. Repasse-a, então, a todos os seus conhecidos. Obrigada!
Não podíamos ficar de fora de uma corrente em prol da segurança de nossa cidade, em breve será realizada outra manifestação pela paz, venha com a gente.
Lamento, mas nao fui eu quem escreveu essa carta. Recebi um email ontem e apenas repassei.
ResponderExcluirGostaria que tirassem meu nome.
Concordo com o que esta escrito,mas nao fui eu.
Lidice
Como recebemos seu comentário afirmando não ser autora da carta, iremos retirar seu nome, contudo deixaremos o conteúdo da mesma.
ResponderExcluirDesde já desculpamo-nos pois recebemos esse email pedindo que divulgassémos o conteúdo, por achar concordarmos exibimos.