É costume, entre os pseudos-entendidos, comparar a gestão publica á administração de uma empresa. A diferença fundamental, é que a empresa deve dar lucro, e os titulares dos executivos: Federal, Estadual ou Municipal devem proporcionar o bem estar ás comunidades.
Nos dois casos, o gestor Municipal, eleito ou não, procura cercar-se de assessores que o ajudem a produzir o lucro, no caso da empresa, e o bem estar social, no caso da administração pública. As equipes são montadas e mantidas visando esse fim. Muitas vezes os eleitores caem no “conto do empresário”.
Por desconhecer a trilogia da política, que é a competência, honestidade e a experiência! Prefeitos e vereadores, não são meros administradores de uma organização local, de prestação de serviços públicos, são também chefes políticos integrantes do sistema de poder. Para dar um voto consciente nas eleições municipais, é indispensável, portanto, conhecer o sistema e identificar a disputa política mais geral, que se trava dentro dele no momento da eleição.
Por isso Rubens Alves, que não é filósofo nem grego como Sócrates, Platão e Aristóteles, diz: que todo prefeito é também um jardineiro, porque deve saber cuidar da cidade, como o mesmo carinho de quem cuida de um jardim.
A palavra cidadania é irmã siamesa de cidade. Portanto um prefeito deve ser tambem um engenheiro social. O voto não é um passaporte para alguém chegar ao poder e, uma vez lá fazer o que bem entender. O prefeito deve ser um líder articulador, coordenador que usa as ferramentas institucionais do poder, para alavancar as ações decididas em comum com os trabalhadores, as entidades da sociedade, o setor privado, os cidadãos participativos, as donas de casas, os estudantes, e pó aí em diante...
Não podemos confundir líder com comandante, com uma figura autoritária imbuída de poder pessoal, e investida de uma capacidade excepcional para decidir sozinha, para traçar os destinos da população. Isso é um engodo, que não há super homens, são todos seres humanos, lideres verdadeiros e confiáveis, são aqueles que compreendem seu papel não como uma autoridade acima do bem e do mal. Mas como cidadão dotado de vocação para ser, em nome dos demais um bom articulador dos esforços comuns para se viver melhor.
Isso não quer dizer, qualquer que fosse o eleito, que no dia seguinte ou em curtíssimo prazo, tudo estaria uma maravilha. É somente, uma questão de concepção administrativa. Mas como diz o provérbio:”As vezes uma maioria significa apenas, que todos os tolos estão do mesmo lado”. Precisamos de um prefeito, que goste do cargo e não só do “Status”que lhe confere á espera de outras oportunidades.
Uma espécie de trampolim. Que faça da prefeitura uma prestadora de serviços de qualidade, especialmente na área de educação e saúde: E não um depósito de apadrinhados políticos. Já que a prefeitura não é uma ”vaca estatal”como dizia o baiano Rui Barbosa: é um animal multimâmico de mil tetas, este que se chama prefeitura. De cujos peitos se dependuram aos milhares, as crias vorazes da mamadura, mamões e mamadores para cuja gana insaciável não há desmame.
Não é função de governo, seja ele municipal, Estadual, ou Federal fazer um pouco melhor. Ou um pouco pior do que os outros podem fazer. E sim fazer o que ninguém pode fazer.
Mudando um pouco de assunto, Quixadá vive um momento de intensa expectativa quanto a atual gestão. Rapaz jovem, carismático, de família tradicional, médico conceituado.
Até ai tudo bem e concordamos com isso. Concordamos tambem que as dificuldades existem, mais algumas coisas já poderiam ter sido feitas para minimizar os graves problemas que aflige a nossa comuna. A cidade continua suja, com ruas cheias de buracos que parecem que estão parindo. Comunidades ilhadas. Crianças sem aulas. Tudo bem que tivemos chuvas intensas na região, o que justifica o problema, não a falta de ação.
AOS AMIGOS DO SISTEMA MONÓLITOS QUE POSTARAM ESTE ARTIGO, GOSTARIA DE DISCORDAR UM POUCO NO QUE TANGE A COMPARAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE UMA EMPRESA SER LEVADA À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, O PONTO CRUCIAL EM QUE DISCORDO É O SIMPLES FATO EM QUE UMA EMPRESA REALMENTE ELA TEM QUE DAR LUCRO E NO CASO DE UMA PREFEITURA A BOA ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE TAMBÉM DÁ LUCRO,MAS LUCRO ESTE QUE TEM OBRIGATORIAMENTE E POR LEI SER REVERTIDO EM BENEFÍCIOS PRA POPULAÇÃO, QUANDO EU FALO ISSO NÃO É SIMPLESMENTE AFIMANDO QUE TEM SER IGUAL A UMA EMPRESA, É DIFERENTE ATÉ PELA BUROCRACIA, MAS É EXTAMENTE NA FORMA EFICIENTE, MODERNA, ENXUTA, FOCADA EM METAS E RESULTADOS DA BOA GESTÃO PRIVADA, RESULTADOS ESSES QUE HOJE NÃO CHEGAM COM RAPIDEZ A POPULAÇÃO PELO MODELO ARCAICO, FISIOLOGISTA, MERCENÁRIO E BUROCRÁTICO COMO É O MODELO DE GESTÃO PÚBLICA!
ResponderExcluirPOSSO DAR ALGUNS EXEMPLOS DE GESTÕES E GESTORES EFICIENTES ESPELHADOS NO MODELO DE GESTÃO PRIVADA QUE DERAM CERTO E A CADA DIA VEM BATENDO RECORDES DE RESULTADOS: TASSO JEREISSATI NO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, CIRO GOMES NA PREFEITURA DE FORTALEZA, JURACI MAGALHÃES NA PREFEITURA DE FORTALEZA, JOSÉ SERRA, GERALDO ALKMIM, SÉRGIO CABRAL NO RIO, EDUARDO PAES NO RIO, CID GOMES ATUALMENTE NO CEARÁ, E O MAIOR EXEMPLO DE TODOS AÉCIO NEVES SEU MODELO DE GESTÃO VIROU UM ESTUDO DE CASO PARA ESTUDANTES DE MBA NA EUROPA E INCLUSIVE GANHOU PRÊMIO INTERNACIONAL EM NOVA YORK, ENTÃO QUERIDOS A QUESTÃO É MUITO MAIS PROFUNDA E COMPLEXA QUANTO PARECE! UM ABRAÇO!
NO CASO PARTICULAR DE QUIXADÁ, OS QUIXADAENSES COM CERTEZA PERDERAM UMA GRANDE OPORTUNIDADE EM EXPERIMENTAR O QUE FALEI NO COMENTÁRIO ANTERIOR, ZÉ NILSON FERREIRA GOMES NÃO É POLÍTICO, NUNCA FOI, MAS QUIXADÁ NÃO ESTÁ PRECISANDO DE POLÍTICOS ISSO JÁ TEM DE SOBRA, ESTÁ NECESSITADA MESMO É DE UM ADMINISTRADOR COMPETENTE COMO ZÉ NILSON É, INFELIZMENTE TINHA UM GRANDE PROJETO ESTRUTURANTE E INOVADOR EM GESTÃO PÚBLICA, MAS A POPULAÇÃO QUIXADAENSE AINDA NÃO AMADURECEU A PONTO DE ESCOLHER O MELHOR, ESTE DIA AINDA HA DE CHEGAR!
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