Quixadá para muitos se tornou um município perigoso, é o que constantemente ouvimos nas ruas, nos bares, nas praças, etc. Os perigos nos rondam todos os dias e por todos os lados. No trânsito, na vizinhança, nos relacionamento.
Com essa onda de insegurança, que grassa a terra dos monólitos, vivemos com portas trancadas, muros altos, alarmes, cercas elétricas e câmeras de segurança, olhos bem abertos. Num único descuido, um invasor pode entrar em nossa casa, ferir nossos entes queridos, levar nossos bens ou tirar nossa vida.
É necessário que estejamos a todo o tempo nos protegendo de perigos reais e imaginários. Por isso, podemos dizer que o medo nos deixa doente, gerando ansiedade e insegurança.
Quixadá há algum tempo vem sendo cenário de cenas horrendas de violência que nos fazem desacreditar das autoridades que infelizmente não priorizam um setor tão importante que é a segurança publica. Digo isso abalizado nas situações estruturais e humanas das policias do nosso estado. Resultado: greve, greve, greve e o povo sob o domínio do medo.
É bem verdade que a policia não dispõe de mecanismos como a onisciência e onipresença para combater esse mal que tanto revolta o cidadão de bem, em contra partida somos sabedores que a capacidade de planejamento e ação eficaz relacionada à antecipação do tempo é uma conquista evolutiva do cérebro humano. Mais para que isso ocorra tem que existir estrutura.
Em Quixadá, somente neste mês de janeiro, aconteceram dois assassinatos que chocaram a população, alem de uma quantidade expressiva de roubos, furtos, assaltos, tentativas de homicídios e outros crimes de “pouca monta”.
A verdade é que muitos estão apavorados e apreensivos do que vem pela frente, como se já imaginassem um efeito dominó na criminalidade.
Quixadá necessita de uma mega operação policial, uma verdadeira operação pente fino, para que aqueles que pregam a violência e anunciam o pavor sejam sumariamente excluídos do meio da sociedade e possamos voltar viver em paz.
Outra modalidade de crime e que aparece com mais freqüência em anos eleitorais é o da enganação política, aquele crime onde um político de carreira faz de cada solução um problema, ou seja, vai à contramão da sinceridade, da honestidade e do respeito ao povo.
Protagonista principal da vitoria do atual prefeito de Quixadá nas eleições passadas, hoje o ex-prefeito quer se eximir da responsabilidade de ter apresentado ao povo a continuidade das ultimas administrações desastrosas do PT, que há mais de 20 anos vem comandando os destinos da cidade.
Notando um sentimento de renovação na política que começa a se fortalecer no seio da sociedade quixadaense, o ex-prefeito, numa verdadeira afronta a inteligência do povo, retorna as comunidades carentes pedindo perdão por ter pedido votos para o atual prefeito, dizendo ele, que se enganou.
Enganou-se ou é porque foi cortado o cordão umbilical das pressões que o atual prefeito, Rômulo Carneiro, afirma ter sofrido dele durante os dois primeiros anos da administração?
Como perguntar não ofende, lá vai uma: E se ainda estivessem fazendo parte da administração nomes como Almeida Viana, professora Edir leal, Paulo Stênio, Erinalda, Ligia Saraiva, dentre outros da confiança do ex prefeito a administração estaria péssima, como verdadeiramente está, ou estaria na análise do ex prefeito as mil maravilhas embaladas na prosperidade?
Não adianta voltar as comunidades e pedir perdão, mais punido também como co-responsável pela administração que ai está.
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